A computação em nuvem promoveu verdadeiras mudanças no mundo empresarial e agora uma nova tendência pode fazer parte dos negócios: a edge computing. Mas, afinal, o que é edge computing e como ela funciona?
Ela é conhecida como uma tecnologia de borda e tem o intuito de facilitar ainda mais o acesso dos usuários aos seus arquivos. Ela faz parte da próxima etapa da internet das coisas, ou seja, em breve deve ganhar espaço nas organizações. Quer entender mais sobre o assunto? Acompanhe!
Afinal, o que é Edge Computing?
A edge computing é uma rede formada por micro data-centers que têm a função de processar dados críticos no local. Depois, todas as informações são enviadas para um repositório e armazenamento em nuvem. Ou seja, essa tecnologia faz uma triagem inicial dos dados para reduzir o tráfego ao repositório central.
Ela foi citada pela Gartner como uma das principais tendências para o mercado de tecnologia. Isso porque a edge supera os desafios de conectividade e latência ao fazer a entrega do conteúdo mais próximo de sua origem. Por isso, ela é considerada uma computação de borda.
A Gartner também acredita que em breve as companhias vão começar a utilizar esse padrão de cloud, principalmente as que utilizam recursos de inteligência artificial, pois a edge computing tem muitas possibilidades de aplicação.
Os carros autônomos, por exemplo, contêm equipamentos que funcionam como verdadeiros data centers sobre rodas. Eles contam com dispositivo de borda para poderem realizar a transmissão de dados em tempo real. Isso evita que os veículos sofram com problemas de latência ou disponibilidade.
Pronto! Agora você já sabe o que é edge computing. Que tal continuar a leitura e compreender como ela funciona?
Como a Edge Computing funciona?
Essa tecnologia pode ser considerada um modelo “anti-latência”. Ela pode ser muito bem aplicada às ferramentas de internet das coisas que não têm a mesma eficiência se ficarem conectadas à uma central de cloud computing.
Quando uma empresa usa a edge computing, ela não envia diretamente todos os dados para a computação em nuvem. Eles primeiro são compilados e as informações que são utilizadas com mais frequência são armazenadas em um local mais próximo do usuário. Aquelas que são armazenadas por um longo período são repassadas para a cloud.
Assim, apenas os dados mais relevantes atravessam a rede, diminuindo tráfego de informações nesse meio. A edge computing pode ser muito útil em locais onde não há uma boa conexão com a internet, por exemplo, pois isso poderia dificultar o acesso às informações.
Uma plataforma de petróleo que fica no meio do oceano é um modelo de serviço que pode utilizar essa solução. Ela produz uma série de dados que não precisam, necessariamente, passar por uma rede. Afinal, muitos deles são relacionados ao funcionamento do próprio sistema.
Sendo assim, a edge computing reúne as informações e envia relatórios diários para a cloud para fazer um armazenamento de longo prazo. Os dados que são usados para uma avaliação no mesmo dia, por exemplo, não precisam ser repassados para a nuvem.
Como fica a cloud computing com a edge?
Esse novo modelo de tecnologia não vai substituir a cloud computing. As duas soluções vão coexistir. As organizações podem coletar dados, fazer a compilação deles por dispositivos de borda e realizar uma análise posterior sobre o negócio. A edge teria a função de diminuir o tempo para o envio de informações para a rede.
Além disso, se algum gestor precisar de uma informação que está armazenada na cloud, ele poderá trazê-la mais para perto e deixá-la na edge computing.
O próprio estudo da Gartner, citado anteriormente, abordou essa ideia de uma utilização conjunta dos dois serviços para proporcionar a execução de tarefas em diferentes ambientes.
Entender o que é edge computing é muito importante para saber quando ela pode ser usada em um negócio. Todos os dias surgem novas tecnologias.Elas podem proporcionar benefícios ainda maiores quando usadas em conjunto com soluções já existentes.
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