Todos os dias novas tecnologias são criadas para deixar o universo tecnológico dos profissionais da TI ainda mais rápido e dinâmico. E o Kubernetes, um sistema de gerenciamento de container, é um exemplo disso. Você já está navegando nesta onda?
Começamos com containerização
Antes de abordar sobre Kubernetes é preciso falar sobre containerização. Como o nome indica, esta palavra deriva de container – sim, aquele equipamento utilizado para transportar cargas. Grandioso e de estrutura reforçada, os vemos em grandes transatlânticos levando mundo afora um grande volume de materiais. E ao olhar de fora, é impossível saber o que está armazenado dentro.
No mundo da TI não é diferente. O container tecnológico mantêm a mesma ideia de estrutura de um container de transporte. E ao invés de armazenar um determinado produto, executa um processo. Assim, de maneira isolada, uma aplicação fica empacotada para executar ou disponibilizar todos os seus requisitos necessários de funcionamento de maneira eficiente.
Logo, em cada container acontece um único processo levando em consideração todos os requisitos necessários para tal ação, ao passo que quando for necessário rodar um outro processo, será preciso um novo container, igualmente isolado. Com isso, a responsabilidade de aplicação é dividida entre os dois, garantindo que os processos não sejam influenciados entre eles. O objetivo final é separar e deixar mais fácil a transição e funcionalidade dessas aplicações.
Por possibilitar o empacotamento de todas as suas aplicações, os containers são compartilháveis e instaláveis em qualquer ambiente em questão de segundos. Com isso, proporcionam uma execução mais simplificada e leve do que as usadas em máquinas virtuais. Assim, por possibilitar instalar e executar duas aplicações ao mesmo tempo, não é necessário se preocupar com versões de Java ou se uma biblioteca conflita com outra.
Outra característica marcante é a possibilidade de executar em qualquer lugar que tenha um container runtime (tempo de execução), podendo inserir a mesma aplicação na máquina local, servidor on-premise e serviços de nuvem. Isto é, se tratando de gerenciamento e distribuição de aplicações o container é fascinante.
Vale ressaltar também que uma das grandes vantagens de um container é encapsular todas as dependências necessárias para executá-las, como bibliotecas, o runtime e o código da aplicação. Tudo isso em um único pacote chamado de imagem, que pode ser versionado e fácil de distribuir.
E então, onde entra o Kubernetes?
O Kubernetes é um de código aberto que permite automatizar, implantar, escalonar e gerenciar aplicativos em containers em grande escala em qualquer lugar. A origem do seu nome é grega e significa “timoneiro” ou “piloto”. Também pode ser conhecido por sua abreviação K8s – o 8 representando o número de letras entre o “K” e o “s”.
Este orquestrador de containers foi criado originalmente pelo Google em 2014, atualmente pertence a Cloud Natine Computing Foundation. Encontra-se dentro do serviço de cloud e micro serviços onde existem vários processos formando uma aplicação. Sendo necessário para cada processo ter: resiliência, escalabilidade e ser de fácil atualização.
Ao Kubernetes cabe atividades como gerar réplicas e realizar a gestão de configuração de container, ou seja toda parte da administração. Com isso, ao proporcionar uma orquestração automatizada de containers, o Kubernetes impulsiona a confiabilidade e diminui o tempo e os recursos necessários para a melhor atuação das suas atividades diárias. Logo, não é atoa que é chamado de orquestrador de container, pois cria vários mecanismos para manter a “saúde” de cada um deles em dia e garantindo com isso a eficiência da sua aplicação.
É importante ressaltar que o Kubernetes passou a usar recentemente agentes de execução que utilizam a Interface de Agente de Execução de Containers (Container Runtime Interface “CRI”) criada especialmente para o Kubernetes. Outros agentes de execução, como o Docker, por exemplo, continuam funcionando, mas podem vir a ser tonar obsoletos a medida que o Kubernetes for atualizando as suas versões.
Como os Kubernetes podem ajudar a sua empresa?
O Kubernetes facilita e simplifica a aplicação de infraestruturas orientada a serviços, sendo executado em empresa, a flexibilidade do Kubernetes cresce constantemente para fornecer seus aplicativos de maneira consistente e fácil, independentemente de quão complexa seja sua necessidade.
O Kubernetes oferece a automatização de diferentes tarefas operacionais na gestão de conteiners. Entre as principais vantagens está a possibilidade de automatizar diferentes funções, para reduzir a necessidade de monitorar a execução das aplicações. Com o kubernetes também é possível:
- Otimiza a forma de uso do hardware, proporcionando economia de recursos
- Possibilita executar containers em diversos hosts
- Proporciona velocidade para escalar aplicativos
- Suporta qualquer tipo de aplicativo
- Concede que a organização delimite os fluxos de trabalho de integração e entrega
- Não exige nenhum idioma ou linguagem específica para configurar o sistema
- Fornece dados e métricas para análise dos mecanismos
O kubernetes já está em funcionamento na sua empresa?