Ransomware: o que é, e como se proteger?

Ransomware: o que é, e como se proteger?

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Tempo de leitura: 8 minutos

O Ransomware é um código malicioso usado por hackers para impedir o acesso do usuário aos próprios dados. Após este sequestro, é solicitado um pagamento, ou seja, um resgate (do inglês “ransom”) para restabelecer a visualização e edição das informações. 

Normalmente, o invasor utiliza a criptografia para bloquear o acesso e pede o pagamento por meio de bitcoins (dinheiro eletrônico). Quer saber como proteger a sua máquina desse problema? Acompanhe o artigo!

Como funciona?

O código malicioso é enviado para o usuário por e-mail, utilizando um anexo ou link infectado. Outra maneira bastante comum é o acesso por meio das vulnerabilidades dos sistemas que não receberam atualizações de segurança.

O invasor criptografa as informações e esconde a chave de acesso. Dessa maneira, fica difícil decifrar os códigos para reaver os dados. Em outros casos, a tela do computador costuma ficar bloqueada com um pop-up, sendo liberada apenas após o pagamento do resgate.

O risco dessa situação é que não existe uma garantia de que o sequestrador fará a liberação do acesso. Logo, dependendo da índole do hacker, o usuário poderá pagar o resgate e ainda não recuperar os dados.

Sendo assim, há dois principais tipos de códigos maliciosos:

  • O ransomware locker: que bloqueia o acesso ao equipamento;
  • O ransomware crypto: que utiliza a criptografia para impedir o acesso aos dados.

Então, como se prevenir diante desses ataques?

Para evitar que o sistema seja acessado e os dados sejam capturados, é importante tomar medidas de segurança. Os ransomwares geralmente conseguem acesso aos servidores por meio de “armadilhas” que dependem da permissão do usuário. E-mails falsos, links suspeitos e sites maliciosos são os métodos mais comuns usados pelos hackers para abordar as vítimas. É nesse processo que poderá ser tomado medidas e precauções para não cair em golpes cibernéticos. Aqui estão algumas ações eficazes:

Monitoramento: é importante ter muita atenção nas alterações suspeitas nos sistemas ou surgimento de mensagens sem nenhum tipo de procedência. Investigar essas mudanças pode ser útil para identificar falhas ou atividades desconhecidas e verificar rapidamente se o sistema foi corrompido.

Treinamento de equipe: Vale ressaltar, que é fundamental em uma empresa que os funcionários também estejam cientes para se manterem atentos às práticas criminosas, ou seja, caso suspeitam das notificações solicitadas através dos emails, websites que solicitem os dados pessoais ou da empresa, entrem em contato com a equipe de TI antes de clicar ou abrir o arquivo. É interessante sempre buscar informações. Então, nada de fornecer códigos de verificação, dados e cuidado com plataformas falsas! 

Fortalecimento do sistema: uma ação que pode ser eficaz é testar o sistema para verificar a segurança e a estabilidade em casos de invasões. A primeira coisa que os criminosos examinam antes de escolher um sistema, é a vulnerabilidade dele. Os testes identificam essas vulnerabilidades para que sejam solucionadas e encontrem novas formas de assegurar ainda mais a segurança. 

Outra medida, é utilizar um HD externo ou armazenar os dados do backup de maneira offline na nuvem, é mais fácil recuperar as atualizações recentes contra os ataques identificando o ransomware e recuperando os dados em registros antigos. Caso esse serviço seja escolhido, é fundamental contratar uma empresa de confiança que tenha proteção adequada contra todos os tipos de ameaças que poderão ser resolvidas facilmente. 

E não esquecer de deixar o sistema sempre atualizado, os fornecedores das soluções realizam essas mudanças para corrigir erros e diminuir as vulnerabilidades dos softwares. E claro, utilizar procedimentos e ferramentas de segurança, bem como, criptografar os dados armazenados para dificultar o acesso de invasores. 

Plano de ação: é considerável que a empresa ou funcionários tenham um planejamento para seguir e estratégias prontas para resolução dos prejuízos ocasionados pelos ataques. Compreender o processo, ter um plano de ações para saber como e quais providências devem ser tomadas e com quem deverá ser entrado em contato. Esse plano deve estar sempre sendo reavaliado juntamente com o funcionários para estar a par das novas técnicas de hackers que podem surgir. 

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Como agir se o computador for infectado?

Resolver o problema é mais difícil do que prevenir. A Microsoft, por exemplo, tem uma solução para remover os principais vírus do mercado. Contudo, não há garantias de que conseguirá eliminar o ransomware.

Caso o problema seja a tela travada, é necessário reiniciar o computador no modo segurança (usando F8) e usar uma ferramenta própria para eliminar o vírus. Entre as principais opções do mercado estão:

  • Acronis Ransomware Protection
  • Avast
  • Bitdefender Anti-Ransomware
  • Ransom Free by Cybereason
  • Trend Micro RansomBuster

Além disso, evite pagar o valor cobrado pelo resgate, pois você não saberá se terá acesso aos dados novamente. Caso nenhuma dessas opções resolva o problema, o ideal é formatar o computador com segurança.

E quais são os tipos mais comuns de ransomware?

Conhecer quais os tipos de vírus pode ajudar a se prevenir e compreender a estrutura e  quais procedimentos deverão ser tomados para seguir com a resolução do problema. E existem diversos tipos de códigos maliciosos que circulam pela internet e cada um possui um mecanismo diferente para conseguir captar os dados das vítimas. 

Spora: é um tipo de vírus que se propaga por meio de links gerados em e-mails, pop-ups de sites e outros métodos de phishing. Também pode ser encontrado em cópias ilegais de programas baixados em sites maliciosos.

Quando um usuário clica ou instala o Spora, o vírus invade o sistema e cria um arquivo javascript em uma pasta específica. Dentro desse arquivo, são inseridas informações para o pagamento de resgate dos dados.

É importante estar atento a links suspeitos e evitar baixar programas de fontes não confiáveis para correr o risco do sistema ser infectado pelo Spora.

RaaS: também conhecido como Ransomware as a Service dispõe de um kit que permite que criminosos de diferentes níveis comprem um kit de ransomware. Isso significa que não é necessário ter um conhecimento avançado para utilizar o malware e realizar golpes contra pessoas ou empresas.

O hacker autor disponibiliza o código malicioso, que pode ser usado para obter dados por meio de criptografia. Essa ação facilita o acesso ao ransomware e aumenta o risco de ataques cibernéticos.

Scareware: utiliza uma simulação de um antivírus ou ferramentas de limpeza para enganar os usuários. Quando o usuário realiza uma “limpeza” em seu computador, é exibido o alerta com um valor de pagamento para reparar o suposto problema encontrado. Ao pagar o resgate, os criminosos ganham acesso ao computador da vítima.

Bart: o sistema da vítima é infectado com código malicioso criando automaticamente um bloqueio com o nome “bart.zip” que solicitará uma senha para ser acessado. A imagem da tela do computador também é modificada, contendo as instruções para descriptografar os dados em troca de alguma forma de pagamento. A recuperação das informações podem exigir um processo mais trabalhoso, é preciso um conhecimento avançado porque será preciso navegar pelas pastas do disco rígido e uma ferramenta necessária. 

Locker: esse Ransomware consegue ter um acesso completo do sistema e fazer o bloqueio de todas as informações. Nesse tipo de ataque não é necessário utilizar a criptografia, mas pode aliar a técnica para deixar o processo de recuperação dos dados mais difícil e poder pressionar a vítima a um possível resgate. 

WannaCry: se tornou popular em meados de 2017. O wanna se aproveita da vulnerabilidade de servidores para infectar diversos outros computadores, literalmente agindo como um vírus e se espalhando rapidamente sem qualquer tipo de interação humana. 

Pode ser transmitido como worm, o que significa que consegue se espalhar entre computadores e redes automaticamente (sem exigir ação humana). O WannaCry explorou um exploit do Windows que tornou milhões de pessoas vulneráveis. O resultado foi um prejuízo de centenas de milhões (ou até bilhões) de dólares. A variedade de ransomware se espalhou de um jeito veloz e furioso e foi parado de jeito igualmente rápido.

Pronto! Agora você já sabe o que é ransomware e como se proteger desse vírus. Mantenha os sistemas atualizados e não abra nenhum arquivo ou anexo de pessoas desconhecidas.

Quer saber como evitar a invasão de outros tipos de vírus? Acesse o e-book sobre os crimes virtuais mais comuns!

O que você achou? Este texto ajudou você? Comente, pois o seu feedback é importante.

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