O que aconteceria se o data center interno de sua empresa pegasse fogo? Pode parecer algo inusitado, mas situações como incêndio e alagamentos ocorrem com certa frequência afetando a operação das empresas, em alguns casos a perda de dados é irreversível. Quando se utiliza a nuvem isso não acontece porque o datacenter tem alta disponibilidade.
O que isso quer dizer? A cloud computing elimina todos os pontos de falha e cria redundância nas camadas de operações envolvidas. Dessa maneira, você consegue garantir a continuidade das operações 24 horas por dia, 7 dias por semana, sem sofrer qualquer problema na operação interna do negócio.
Ficou curioso? Então, confira o que preparamos neste artigo!
O que é a alta disponibilidade da nuvem?
De maneira geral, a alta disponibilidade significa eliminar todos os pontos de falha e criar redundância nos processos e equipamentos. Dessa maneira, se um servidor falha por qualquer motivo, existe outro para dar continuidade a operação. A troca é feita instantaneamente (failover) e o usuário nem percebe a mudança.
O que isso representa para uma empresa?
O serviço de cloud computing cria redundância nas diferentes camadas de operação. O data center, por exemplo, tem dois sistemas de fornecimento de energia e duas formas diferentes de refrigeração para garantir que tudo funcione corretamente em qualquer situação. Sem contar no fato de que existe pelo menos duas operadoras de telefonia para garantir a comunicação do data center com os pontos de coleta de tráfego como o ix.br por exemplo.
Na camada de hardware, existem servidores redundantes disponíveis para assumir a operação caso ocorra alguma falha de hardware. Dessa maneira, se um apresentar problema o outro é imediatamente acionado para dar continuidade às operações. Da mesma forma, a alta disponibilidade de rede é garantida com roteadores de borda e switch redundantes.
Na terceira camada, a de IaaS, onde os servidores são virtualizados, também é possível implementar alta disponibilidade. O load balancer faz o gerenciamento da carga e direciona para os servidores de aplicação que estão ativos. Assim, é possível fazer manutenções nos servidores virtuais, parando um servidor por vez, sem interromper o funcionamento da aplicação.
Resumindo, a alta disponibilidade garante o funcionamento de um serviço 365 dias ao ano, independentemente da quantidade de pessoas que estão conectadas ou de um incidente na empresa. Logo, você consegue dar continuidade às atividades do negócio até mesmo se o espaço de trabalho sofrer uma enchente ou incêndio.
Por que é melhor utilizar a cloud computing?
A resposta inicial é simples: ela tem alta disponibilidade e garante que o seu negócio funcione em qualquer situação. Talvez você esteja se questionando: “está certo, mas também posso criar redundância em um data center físico”.
Sim, isso é verdade. O problema é que para uma empresa criar essa infraestrutura sai muito caro. Basicamente, você precisaria investir em uma infraestrutura com:
- Servidores físicos redundantes;
- 2 fontes de energia elétrica (imagine pagar mensalmente a conta de luz de duas centrais de distribuição!), e geradores para suportar a infraestrutura por pelo menos 24 horas caso as duas distribuidoras de energia falhem;
- Dois sistemas diferenciados de refrigeração (ar-condicionado e free cooling, por exemplo);
- Contratar uma equipe para monitorar o ambiente;
- Analisar os dados e identificar a melhor hora de atualizar os sistemas sem interromper os serviços;
- Comprar licenças de softwares de virtualização que tenham funções de alta disponibilidade;
- Contratar mais servidores quando os que já existem estiverem sobrecarregados e contabilizar um crescimento a longo prazo, necessitando manter sempre hardware ocioso;
- Contabilizar a depreciação do hardware.
Como trabalhar com alta disponibilidade na camada de IaaS?
Até aqui você já conseguiu entender o conceito da alta disponibilidade e os benefícios que ela pode trazer para os negócios. Agora, vamos falar sobre como implementar essa estrutura. É possível alcançar a alta disponibilidade seguindo as seguintes estratégias:
Cluster de servidores: a implantação do cluster contribui para evitar sobrecarga, distribuindo as cargas de forma equilibrada para outros servidores e garantindo a execução dos processos por outros sistemas em caso de falhas.
Load Balance: possui o mesmo objetivo do cluster, distribuindo igualmente as cargas para os servidores disponíveis, melhorando o desempenho e evitando uma possível sobrecarga.
Replicação de dados: nesse processo, são mantidas cópias dos dados em diferentes servidores para garantir a recuperação em casos de perdas ou falhas no sistema, mantendo as informações sempre disponíveis sem interromper as operações.
Testes e planejamento: o teste consiste em uma prática automatizada para verificar possíveis falhas e monitorar os processos responsáveis por manter o alto desempenho dos sistemas e regularizar o software para que atinja bons resultados. Além disso, é importante contar com um planejamento para se prevenir de possíveis ameaças e saber como gerenciar para resolver em tempo hábil o problema e garantir a continuidade das operações.
Redundância de dados: consiste em vários dispositivos interligados entre si para exercerem a mesma função e manter o sistema funcionando, a redundância vai atuar exatamente nas falhas, duplicando as informações e preservando os dados.
Enfim, a nuvem permite que você tenha alta tecnologia e infraestrutura de ponta com alta disponibilidade. Com ela, a sua empresa só para se você desejar que isso ocorra. Quer saber mais sobre as vantagens de investir em computação em nuvem? Indicamos este e-book para você: tudo que você precisa saber sobre cloud gerenciada.
